Quem sou eu

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  Apesar de já terem se passado vinte anos, eu ainda estou tentando me descobrir.. A cada dia vivo emoções diferentes que se acrescentam em minha história e que alteram a mesma.   Diariamente me deparo em situações que me ajudam a crescer, vivo em constante evolução.

domingo, 24 de outubro de 2010

O meu desapego se tornou mentira

"há alguns dias, Deus - ou isso que chamamos assim, tão descuidadosamente, de Deus -, enviou-me certo presente ambíguo: uma possibilidade de amor. Ou disso que chamamos também com descuido e alguma pressa, de amor. Antes que eu pudesse me assustar e, depois do susto, hesitar entre ir ou não ir, querer ou não querer - eu já estava lá dentro." Caio F
Eu estava no segundo ano do magistério, estava tudo bem, normal, até que aos poucos fui conhecendo uma das pessoas que viria a mudar minha vida, me mostrando outras possibilidades, outros horizontes, a pessoa que viria a ser minha melhor amiga, meu presente de Deus.
Foi tudo tão simples e rápido que eu nem vi acontecer, um dia estávamos conversando sobre música - apresentei a ela algumas bandas - logo já estávamos ligadas, com uma confiança ímpar. Aquilo se tornou um vicio, conversávamos todos os dias. Ela descobriu meus traumas e também revelou os dela. Tudo o que eu pensava naquela época era: "ela é a melhor pessoa que já conheci", "ela é a pessoa mais pura de alma que eu conheço". Éramos tão diferentes, nós nos completávamos..

Todo esse desapego tem explicação

Um dia desses a ficha caiu - todas as vezes que eu amei, o amor me machucou. A primeira vez foi na morte da minha avó, a dor mais intensa e dilacerante. Depois aos 12 anos,  através de uma desilusão amorosa. E posteriormente outros eventuais problemas de relacionamento, o eterno conflito entre expectativa e realidade..

Acredito que na essência, tudo isso se resuma a um trauma de abandono, sendo que o desapego se tornou uma possibilidade de fuga ou proteção.. nisso acabei me fechando. Desapegando.

Será isso possível?

Quero voltar a ser quem eu era, mas será isso possível?

Eu costumava ser uma pessoa que não tinha apego algum, por nada nem ninguém, e para mim isso era sinônimo de liberdade, era o que garantia meu ir e vir. Eu vivia em plenitude, minha filosofia de vida se baseava em viver o presente da melhor forma possível, eu não me prendia a horários, o que fazia eu ficar ou seguir era o quanto eu estava curtindo aquilo. Eu costumava voltar pra casa, cada dia por um lugar diferente, eu adorava as paisagens.

Eu era simples, e amava as coisas simples, as coisas que são do mundo, que são de graça. Bens materiais não me importavam, dinheiro só era bom quando eu o gastava com meus amigos.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Quando eu tinha

seis anos, minha mãe me acompanhou até a escola municipal rejane maria silveira sachette, e falou que depois iria me buscar. Tudo bem, eu já tinha 6 anos, já tinha uma certa autonomia, não via problema algum naquele fato, maaaas ao ver todas aquelas crianças chorando, eu comecei a chorar também, por pura solidariedade! Poisé, esse foi o meu primeiro dia de aula. E se eu não me engano o nome da minha professora era M° Aparecida! Mal sabe ela no que me tornei..

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Influenciadas pelo..

programa 'No Limite', a Vanessa fez uma especiaria pra eu comer, no meio de uma mortadela ela colocou uma sardinha, cobriu com queijo ralado, enrolou e me deu para comer, e eu comi. Eu pensava: Se eles comem até olho de cabra, o que tem comer uma sardinha com mortadela e queijo? Sem contar que eu não poderia deixar de comer, seria quase como uma humilhação, as pessoas iriam pensar que eu não tinha coragem, e a minha reputação, onde ficaria? Fui obrigada a comer, pelo meu orgulho próprio! E as consequências disso? Uma semana com diarreia e vomito! Nunca passei tão mal em toda minha vida. A Vanessa quase me matou!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Nós todos..

éramos muito aventureiros, e um dia resolvemos fazer uma expedição a casa abandonada, e lá encontramos um frasco de desodorante AXE, chegamos a pensar que havia algum tipo de droga dentro dele e então resolvemos abrir para ver se a suspeita era verdadeira. Tomei a posse do frasco, com a mão esquerda o segurei com força e com direita desrrosquiei, nesse momento todo o liquido que estava dentro dele foi em meus olhos, fiquei sem enxergar e com medo de minha mãe brigar comigo. Todos os meus amigos ficaram assustados, queriam chamar minha mãe, eu implorava para que não a chamasse, mas chamaram. Todos aqui em casa ficaram assustados, os vizinhos começaram a dar palpites, e graças a sabedoria popular minha mãe pingou algumas gotas de leite em meu olho, que foi a minha salvação! Minha mãe nem brigou comigo..

domingo, 11 de janeiro de 2009

Com o tempo..

o bairro Sitio Cercado foi crescendo e juntamente com ele o meu grupo de amigos de infância, formado por mim, Vanessa e seu irmão Juninho, Nono, Milena, Rédini e seu irmão Eddie, Julio, Naiara e seu irmão Denis, éramos em muitos e aprontamos muito..
Nessa época Patricia já havia se mudado para outro bairro, durante todos os anos que se passaram desde então só tive noticias dela uma vez, quando ela veio nos visitar. Ela estava diferente, bem mais bonita, seu cabelo, agora arruivado, crescia para baixo.